quinta-feira, 17 de maio de 2007

.eu vi o futuro baby

Acho que antes de tudo preciso explicar o que aqui começará a acontecer. Me deixarei confundir entre passado e presente, e iniciarei lentamente a republicação de alguns textos que eu escrevi a alguns anos atrás.

Alguns são tão antigos que datam de incríveis 10 anos. Se um dia eu puder, postarei uma imagem dos manuscritos, que devem estar empoeirados e esquecidos numa caixa em algum lugar.

Este fora escrito em meados de 2005. Coração cego, surdo e abobado.

Queria ter mais 25 anos, queria ter mais tempo de recordações, o dobro de memórias, razões e planos. Mas me dizem que o que quero é sonho, é.. queria tanto.

Queria tanto em ti, mas o quanto tens em mim.. queria muito mais do que a tua voz, queria tua língua, unhas, teu suor, teu suave gosto que me transcende a alma e que me faz confessar... quero mais de mil maneiras pra te roubar, mais de mil rosas pra te conquistar, queira, queria sim Queria saber expor minha maneira complicada de ser, deixar à flor-da-pele tua simplicidade descontente que tanto encanta e intimida o meu sofrer, que tanto conquista e realiza, sonhos de tanto te querer... só te querer... e não ter.

Queria mais de você, quero mais de mim pra ti, mais de ti em mim, queria algo mais ou alguma coisa para te fazer sorrir, queria você aqui, daquelas súbitas vontades onde o querer está a além do ter.

Sigo falseando, e isto quase me faz desistir. Preciso de tudo teu, seja estrela, flor, estilo, queria quase tudo, teus cachos, teu umbigo, palavras e gemidos, queria e quero, quero mais, mais do que posso querer, mais do que sou capaz de ver.

Está estampado, escrito em minha cara, minha saudades de não te ter, minha vez para recordar de ti e mais ninguém, ninguém é algo que até hoje encontrei, enquanto procurei você. Vem!

Queria um pouco mais de ti, querer é tudo que peço, se pudesse te quereria, não interessa o que tens a me dar, queria teu tudo pouco, se assim julgar, quero mais de ti, uma lembrança amarga, um degosto, me de presente um olhar, não diga que me quer, não é o que quero ouvir, mas não me peça para parar, não me queira morto pois assim te roubo, depois te preservo e te devoro, com tudo em ti que me faz delirar.

Quero você, quero você, tão raros e rasos papos que me secam a garganta, e ainda infantilmente me fazem tremer, e te querer, e morrer. Pobres, putas, simples, sujas e impuras memórias, como as que ninguém têm, tenho eu de ti, tenho que te querer pra mim, é necessário, é incontrolável.

Venha tu querendo ler ou não, deixarei estas palavras para ti, para em todo âmbito e atmosferas, com minhas brasas te compelir, te encobrir, te engolir, te lançar meu inverno com meu inferno que está aqui, dormindo ao lado, calado, e me vendo sorri, sabendo como um sábio que sempre te quis.

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