quarta-feira, 6 de junho de 2012

22 minutos


vinte e dois minutos
(um) dois em um compasso
todo o meu escracho
e uma mente toda para impulsionar

de frente prum muro
viajo vendo o mundo
e travo em um sorriso
como se preciso fosse (para te imaginar)

a mente se enevoa
e a noite não dá trégua
aqui o porto pega e o sangue pulsa quente
se você descuidar

eu já não me importo
se as luzes cegam
é só fechar os olhos
e tomar a estrada (sem me deixar cegar)

porque quando o medo vai
e você se lança no ar
é que se aprende a voar