A luz que frustradamente tentava transcender o alumínio da persiana ainda fechada era fraquíssima, apesar da manhã que avançava ferozmente sobre o resto de noite que o clima chuvoso lembrava. Eram 7 minutos passados das 7:35 e a água escorria fluente pelas calhas sem canos lançando-se e espalhando-se no ar, desabando sob os grandes lixeiras que ficavam 7 andares abaixo, ao lado da saída das garagens.
Os olhos semi-cerrados e os músculos do corpo exausto, que repousava silencioso debaixo das cobertas acolchoadas tentando impedir que o frio lhe rasgasse a alma, denunciava o estafante dia que ela teve e que mesmo após uma noite de completo desmaio, somente agora começava a recuperar-se, lentamente.
Deixando escapar um pequeno ponto de brilho da íris clara, inchada de desejo, ela o observava em silêncio deitado ao lado na cama. Era uma manhã onde as vozes saiam disfarçadas por detrás das portas e deixavam claro que não estavam ali sozinhos.
Ao tom ríspido da voz rouca, de recém acordado, um tímido bom-dia foi lançado em meio à mãos, cabelos e suor sem pensar muito no que o dia reservava.
A atmosfera sempre se transformava quando suas almas se tocavam, criando perfeitas ondulações no ar e pela uniformidade do movimento, sob olhar cuidadoso, era possível vê-las em um tom azul neon suave enquanto estilhaçavam-se na parede gélida que o inverno castigava.
Era sexta-feira 13 de 2007, dia-mundial-do-rock, e como numa velha canção a paixão fluía suave nos acordes daquele instante, rechaçando qualquer outro motivo de estar existindo, exceto, eles dois.
+ Feliz dia Mundial do Rock à todos!
Os olhos semi-cerrados e os músculos do corpo exausto, que repousava silencioso debaixo das cobertas acolchoadas tentando impedir que o frio lhe rasgasse a alma, denunciava o estafante dia que ela teve e que mesmo após uma noite de completo desmaio, somente agora começava a recuperar-se, lentamente.
Deixando escapar um pequeno ponto de brilho da íris clara, inchada de desejo, ela o observava em silêncio deitado ao lado na cama. Era uma manhã onde as vozes saiam disfarçadas por detrás das portas e deixavam claro que não estavam ali sozinhos.
Ao tom ríspido da voz rouca, de recém acordado, um tímido bom-dia foi lançado em meio à mãos, cabelos e suor sem pensar muito no que o dia reservava.
A atmosfera sempre se transformava quando suas almas se tocavam, criando perfeitas ondulações no ar e pela uniformidade do movimento, sob olhar cuidadoso, era possível vê-las em um tom azul neon suave enquanto estilhaçavam-se na parede gélida que o inverno castigava.
Era sexta-feira 13 de 2007, dia-mundial-do-rock, e como numa velha canção a paixão fluía suave nos acordes daquele instante, rechaçando qualquer outro motivo de estar existindo, exceto, eles dois.
+ Feliz dia Mundial do Rock à todos!
2 comentários:
Mais uma vez usando as palavras maravilhosamente bem... parabéns por mais este texto... vc tem se mostrado um exímio escritor... acho q vc deveria pensar sériamente em escrever um livro de contos... seria legal... juro q eu comprava um exemplar... e ainda ia querer q fosse autografado.
Parabéns pelo blog garoto... tá mto 10.
abração e saudades de tu
heyyy tempo sem passar aqui =/
feliz dia mundial do rock!! [um pouco atrasado, na corrida, na loucura e vivendo no caos]
boa semana!
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