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3:26, abro a última cerveja.
À exatos 13 minutos e 22 segundos de 5 dias atrás você me acordava. Me despertava de um sono profundo e terno, ao seu lado, sem sonhos, sem medos, sem remoso, quase verso.
Era tu quase tudo sonho e eu feliz estava.
Você ao meu lado nua, seja letra, seja flor, era você! Alma-sofia, sonhando em ser lapidada ao bel-prazer do venenoso e insólito sabor do desejo que conjugado, acordaria junto comigo e aqui estou, implodindo, formando lava, tal qual vulcão que se mostra em 2 partes: metade amor e a outra metade, também.
Que devo fazer pra te manter longe, se me maltratas, eu gosto. Sofro tal qual cão horrendo correndo atras de carros invisíveis, otário, me fazendo esquecer que Porto, já não tão alegre, é a cidade do pecado e fim.
Porque te mostras nas curvas de todas mulheres do mundo, se nenhuma se iguala a você? Porque?
Se ao amargo gosto que sinto em te sentir longe, me faz tão triste, porque a cruel dor da distancia insiste em me lembrar que não estás aqui entre nossos corpos em forma pura tal qual beijo melancolia de te ver, me faz imensamente triste, quase feliz!
Como é possível te esquecer, te apagar, se tu te gravou em marcas intransponíveis quando a exatos, 19 minutos e 47 segundos de 5 dias atrás você me acordava, no meio da madrugada para me fazer feliz!
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