segunda-feira, 5 de março de 2007

.uma manhã de quinta-feira...

Quarta, 18hs, pego o metrô pra vir pra casa, conversando com o meu colega de trabalho, acabo de encontrar um possível negócio de uma geladeira... isto é bom soa suave aos ouvidos, em poder fazer em 2 parcelas, uma geladeira pequena, semi nova, talvez 1 ano de uso. A viagem transcorre bem, como sempre, cerca de 40 minutos da estação Unisinos até a estação Rodoviária.
Por algumas vezes me perguntei sobre, o porque eu não vou até a mercado, nunca fui até aquela, são só mais 1 ou 2 minutos dentro do vagão balançando e estalando em cima dos trilhos que guiam a minhoca de metal e pronto, lá estaria.

Sem pensar muito, salto na rodoviária levemente transtornado pois vejo centenas de colorados nas ruas, alguns jah bastante empolgados, atravessando perigosamente a rua cantando, outros nem tanto.
Lembro-me, sim, dia de jogo, estou em Porto Alegre, berço de 2 grandes clubes do futebol brasileiro, não mais Erechim em seu sonolento ritmo mesmo em dias de jogo, e observando lá ao longe seguem os mais fervorosos aterrorisando os motoristas que jah trafegam lentos na via, tentando evitar um atropelamento súbito e burocracia com os agentes de transito, e possivelmente um processo judicial.

Em silencio, vendo as centenas de pessoas com suas vidas independentes que passeam pelas calçadas, compenetradas em seu compromisso cego de chegar em algum lugar, seja em casa ou trabalho, afinal, a cidade de pedras não pára nunca.

Após algumas sinapses letárgicas que respondiam, perdeu outro, este passava na frente de casa, olho um anunciando no letreiro amarelo ouro, Ipiranga/Puc, logo penso, perfeito, para na frente de casa, mas não, este seguiria seu trajeto pela Rio Branco, como todos, parada de uns 4 ou 5 minutos em frente ao mercado dai a justificativa de pensar, porque diabos não ir até a Mercado... assim evitaria ficar parado dentro do onibus, pegaria um logo partindo... mas quando penso que tomaria o rumo do Elevado Conceição que passa sobre o túnel e contornando o
viaduto entraria na Joao Pessoa.
Mas não, o pior, um caminho inesperado e torna-se preocupante, ele contorna a pequena rua e entra na até então a minha avenida preferida na capital, a avenida Osvaldo Aranha pinada por seus coqueiros e enaltecida pelo parque farroupilha.

Salto perto do hospital e antes de cruzar diretamente a José Bonifácio rumo a Joao Pessoa, pego algumas vielas alternativas e logo me embrenho dentro de um bairro desconhecido mas agradável, logo percebi, sim é o inicio do Bom Fim, com suas ruas arborizadas... antes perdido, agora localizado sigo em silencio ouvindo algumas propagandas engraçadas da Atlântida que ecoavam nos tímpanos
e quase me impediram de perceber alguns garotos gritando "oh tio, joga a bola, pela a bola para nós", sem muita habilidade, voltei alguns metros, e chutei a bola em direção ao campo de piso bruto, onde encontravam-se uns 15 garotos fazendo uma pelada pós-aula no final da tarde calmo.

Chego em casa, e derenvolvi como de costume a sequencia:
interfone, grade, porta, elevador, grade, porta e sim, sala.
Não bastando quase não dormir pelo barulho insurdecedor dos admiradores da equipe da beira do lago, logo cedo, já na quinta-feira pela manhã tento ligar para um número anunciado numa janela de um apartamento sob o título de aluga-se, quando uma uma voz eletronica soa com ares de estranhesa em meus ouvidos: "seus créditos estão terminando, não fique sem falar, adquira mais créditos"
penso, mas q bosta, nunca ouvi isto, ai lembrei-me amargamente... celulares pré-pagos, realmente, eu liguei para a operadora e depois de uns 30 minutos de terrorismo puro no 0800 consegui transferir minha linha pós para pré, e realmente, preciso urgente do meu n° 051 pós-pago para ligar, pois o 54 continuará ativo apenas para recados e velhos contatos, que ainda não sabem sobre o repatriamento do velho silent...

Grande abraço a todos.

No mais? Bem, espero realmente que sabado seja um dia melhor para o Tricolor da Azenha, e eu como sempre, estarei lá, debaixo das barras fazendo minha parte como borracho incondicional da gloriosa Geral do Grêmio.

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