terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Da audácia II



Quando sua boca der o último gole de ar 

E seu olhar der o seu último golpe de vista

A faca toca a carne muito antes de cortar

E o amor engole tudo sem nem deixar pistas


Eu abri meu coração, sem saber como voltar


Eu sou você porque sempre fui você

Até quando eu não te conhecia

O peso do medo nunca ajuda a resolver

Você sou eu, quando você me vigia

Quando seu olhar se mistura ao da multidão

E seu ouvido só escuta o barulho do mar

Eu viajo no seu corpo como um trem a navegar

Porque eu conheço suas linhas e sei aonde quero chegar


Cada dia uma razão, na qual se possa acreditar


Eu sou você porque sempre fui você

Até quando eu não te conhecia

O peso do medo nunca ajuda a resolver

Você sou eu, quando você me vigia


Sou a audácia que me persegue,

sou cárcere de mim mesmo.

A cabeça é a ilha e coração o porto.

Sempre um porto por perto, ele falou.

E aconteça o que acontecer: o amor como audácia.

Dizem alguns que um dia escreveu no seu próprio corpo: "fique jovem, jovem para sempre e invencível, você sabe quem somos e o do que somos capazes, porque anoiteça o que anoitecer..."

** https://cafedememorias.blogspot.com/2009/06/da-audacia-ii.html


Eu viajo no seu corpo como um trem a navegar

Porque eu conheço suas linhas e sei aonde quero chegar

Eu sou você porque sempre fui você

Até quando eu não te conhecia

O peso do medo nunca ajuda a resolver

Você sou eu, quando você me vigia    

 

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