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É complicado conseguir falar de si mesmo, seja por um motivo ou outro... é algo que tu está te condicionando a mostrar, mesmo sabendo que as pessoas te interpretarão de formas mais distintas, é o risco que se corre.
Muitas coisas serviam para isto. Diários, se bem me lembro... sou da geração de 81 então ainda tenho muita consciência do mundo analógico que se vivia, era uma delícia, talvez excelentes tempos nem tão distantes destes de hoje em que a tecnologia simplesmente transforma as pessoas em simples contatos no celular. Talvez nem raro seja ouvir um diálogo tipo:
- E aí, tem falado com a galera?
- Pior que não, perdi contato de todo mundo... troquei de celular
- Putz f*da
Ah não, que ironia, a esta altura os celulares já estão gravando os contatos no chip, sincronizam nomes telefones e mais alguns dados pessoais com algum servidor sei la aonde. Porque diabos não se investiga a utilização destes dados como invasão de privacidade, comercialização ilegal... vender uma lista imensa de números validos para Spams via SMS... aliás talvez tu que está de certo modo, mesmo que com meu consenso, infringindo a minha privacidade ao estar lendo este texto volte aqui ou em algum momento da memória para lembrar do que escrevi aqui e achar engraçado pois poderá ainda estar acontecendo.
Mas também aqui não é espaço para só ficar conspirando com o mundo, é lugar de reclamar calado a estúpida decisão de não comprar os remédios... Ah, amanhã eu pego e assim foi, ontem eu até comprei mas não tinha tomado. Tudo indo bem até não dormir esta noite, ficar com uma dor cretina te atormentando, te deixando um zumbi se arrastando as 11:50 da manhã de sexta-feira.
Dói fisicamente, dói mentalmente, dói psicologicamente tu ficar 48hs sem tomar um comprimido rosado somado a um Paracetamol 750mg a cada 8 horas e parece que a lesão não melhorou em nada, não dói a carne ou o osso. Dói a musculatura, dói pensar que se está tudo bem quando tudo é mascarado pelos opióides, quando tudo está escondido por trás de uma fina cortina de fumaça que alivia a pressão nestas horas.
E reclamando do pescoço lembro, lendo a Dilúvio(odiluvio.blogspot.com), do referendo das armas, aonde é preciso deixar pelo menos uma arma de fogo em casa. É para se sentir seguro, ficar louco e cometer uma barbárie sem tamanho. Realengo nunca mais será a mesma, mas depois de algum tempo aposto que cairá no esquecimento, como o Massacre do Carandiru, como a Chassina da Candelária, como o caso do Sequestro do Onibus 174 e tantas outras que amanhã já sairam de moda como o último carnaval.
Aliás, tenho esquecido de quase tudo. Qual é o país do Tsunami? As usinas de Fukushima estão ainda despejando desastres dizem os noticiários por aí... mas estamos seguros dizem uns ao analisarem que ainda temos uma estatística alarmante solta por aí... dizem eles com bocas cheias, estamos dentro do nível aceitável de radiação no ar... ah bom, sempre soube que os Maias sabiam enriquecer Urânio e desde lá temos níveis aceitáveis de material radioativo no ar que respiramos, na água que bebemos...
Que chatisse, só reclamar sem razão... agora vou ver o que mais tenho pra pensar hoje, enquanto a mudança não vêm.
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