quarta-feira, 20 de maio de 2009

.(dos silêncios)


O dia já quase amanheceu e eu, sem pensar
Atraco-me porta afora do meu corpo, fazendo-me escorrer pelo chão
Enquanto rebroto em forma de ave, sugiro à máquina que pare seu alvoroço
A voz do pastor retumba em meu peito e eu equalizo em AM a minha a sintonia
Era dia e quase brotava-me em forma de máquina
Sugerindo-me uma nova cor que retumbasse pelo chão do alvorecer
Equalizo o destino que porta afora voa como ave que escorre pelo céu
Enquanto o pastor atraca-se ao seu rebanho e eu ignoro como pensamento que sou
Alvoreceu, quem diria, e em forma de corpo ainda vejo nuvens sem céu
Sim, ninguém saberia, caso eu sumisse e como máquina rebrotasse do chão
Não caberia nem a mim, nem ao Pastor, nem a ninguém, dizer que a dor amenizaria
Semear flores ao alvorecer, colocar máquina à frente de um acorde
Pensar em pensar, e não notar que o dia se foi, acabara de anoitecer.

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