Você me quer?
Você cuida de mim?
Mesmo que incrivelmente eu seja algum tipo medonho de pessoa egoísta e ruim?
Você cuida de mim?
Mesmo que incrivelmente eu seja algum tipo medonho de pessoa egoísta e ruim?
Você me aceita (de qualquer forma)
E me dá a receita (injusto de mão beijada)
De como se faz pra conviver com um monstro imensamente mesquinho e careta?
E porque diabos é tão insconstante a forma de eu me respeitar?
Porque absolutamente não surge um imenso auto-falante que grite comigo
Mesmo que seja para me fazer entender que é estúpido agir assim,
tentando fazer tudo pra te irritar
E ah, se o mundo derrepente entendesse como é ser filho único (não é desculpa)
E que já disse o poeta, os filhos únicos são, por conta de sua natureza, seres infelizes
Eu tento mudar, não sei o quanto realmente me dedico a isto
Eu até tento (outra vez) provar que me importo com os outros
Mas a quem eu estou a enganar?
E ah, se o mundo derrepente entendesse como é ser filho único (não é desculpa)
E que já disse o poeta, os filhos únicos são, por conta de sua natureza, seres infelizes
Eu tento mudar, não sei o quanto realmente me dedico a isto
Eu até tento (outra vez) provar que me importo com os outros
Mas a quem eu estou a enganar?
Lá longe, onde os pensamentos dormem eu sei que é tudo mentira (tudo mentira)
E que bela companheira é a solidão,
que afaga e lambe como sua língua tênue e doce
Se mostra em sua sábia forma de viver, entender e gritar aos cantos
nos que apesar de serem, sempre se sentem os menos amados
Que o destino me ajude a conhecer e conviver com a verdade,
como fazem os que têm irmãos...
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