Quando sua boca der o último gole de ar
E seu olhar der o seu último golpe de vista
A faca toca a carne muito antes de cortar
E o amor engole tudo sem nem deixar pistas
Eu abri meu coração, sem saber como voltar
Eu sou você porque sempre fui você
Até quando eu não te conhecia
O peso do medo nunca ajuda a resolver
Você sou eu, quando você me vigia
Quando seu olhar se mistura ao da multidão
E seu ouvido só escuta o barulho do mar
Eu viajo no seu corpo como um trem a navegar
Porque eu conheço suas linhas e sei aonde quero chegar
Cada dia uma razão, na qual se possa acreditar
Eu sou você porque sempre fui você
Até quando eu não te conhecia
O peso do medo nunca ajuda a resolver
Você sou eu, quando você me vigia
Sou a audácia que me persegue,
sou cárcere de mim mesmo.
A cabeça é a ilha e coração o porto.
Sempre um porto por perto, ele falou.
E aconteça o que acontecer: o amor como audácia.
Dizem alguns que um dia escreveu no seu próprio corpo: "fique jovem, jovem para sempre e invencível, você sabe quem somos e o do que somos capazes, porque anoiteça o que anoitecer..."
** https://cafedememorias.blogspot.com/2009/06/da-audacia-ii.html
Eu viajo no seu corpo como um trem a navegar
Porque eu conheço suas linhas e sei aonde quero chegar
Eu sou você porque sempre fui você
Até quando eu não te conhecia
O peso do medo nunca ajuda a resolver
Você sou eu, quando você me vigia