Bom dia, tristezaVejo que hoje vieste me visitar
Vejo que hoje tras consigo uma melancolia, sem cheiro
Me inebria de tempos que hoje não nascem mais
Me embriaga com papos que os livros não contam
De páginas rasgadas, em branco, sem tinta
Bom dia, avareza
Faz-me duro em tempos que até o vento chora
Me mantenha descrente e apático no que não é tocável
Me faça aprender à força, que as vezes, historia não compensa
Que outrora a palavra que valeu muito, hoje escorre pela parede
Ainda há muito para organizar, então não percamos tempo
O outono se lança inverno adentro
E vejamos que é o mais belo inferno
Que por aqui faz o seu caminho